terça-feira, 12 de julho de 2011

P. Sherman, 1007, Wallaby Way

     Meu último dia em Sydney foi bem menos dramático do que eu imaginei que seria. Acordei e fiquei um tempo enrolando no sofá, terminei de assistir o filme de ontem, agendei o taxi para amanhã de manhã e depois levantei para comer. A Bruma saiu pra trabalhar e eu fiz café da manhã para mim e para o Paulão – que estava na cama com o pé pra cima sem poder andar. Comi torradas com geleia e recebi uma mensagem da Natalie falando que estava comprando os ingressos para a estreia do Harry Potter. Entrei no msn para resolver tudo com ela e fiquei reorganizando minhas malas – que eu tinha deixado na casa do Paulão quando fui viajar, lembra? - enquanto discutíamos a sessão, o shopping, os jeitos de pagar meia agora que eu não tenho mais carteirinha e tudo mais.
     Consegui, milagrosamente, enfiar tudo nas malas e deixá-las com menos de 32kg. Aliás, quando fui pesá-las, me pesei também e MEU. DEUS. O estrago foi muito maior do que eu imaginava. Eu engordei MUITO. E juro que não é exagero de menina. Preparem-se para me ver rolando. Assim que eu chegar, vou tomar SÉRIAS PROVIDÊNCIAS A RESPEITO. Só não começo hoje porque tenho um jantar marcado numa churrascaria rodízio.
     Terminado o empacotamento, eu me dirigi ao meu amado e idolatrado Opera House para passar minhas últimas horas ociosas diante dele. Li todas as frases a respeito dele, que estão numa parede de exposição ali na frente (e descobri que não sou a única obcecada pelo lugar), conversei com um israelense super simpático, contei que era meu último dia em Sydney, ele ficou de coração partido e fez questão de tirar minha última foto com o OH e foi embora dizendo “It was an honour to be one of the last people you met in Sydney”. Fui até o Botanic Garden tirar foto do Opera House com a ponte atrás, sentei nas pedras que tem na frente, andei ao redor dele todo, passando a mão nos azulejos (e beijei um deles, depois de sussurar “Bye, thanks for everything”) e fiquei sentada na frente do Opera Bar adimirando o Opera House, quando já estava escuro e as luzes estavam acesas. Para a minha surpresa, eu não chorei. Fiquei emocionada enquanto estava lendo as frases, porque algumas delas definiam muito bem o que eu sinto, mas foi só.
     Quando deu umas 18h, a Bruma me ligou e a gente foi se encontrar no Hyde Park para o meu “jantar de despedida” - que, na verdade, virou só um jantar entre amigas porque todo mundo miou – no Churrasco. Foi bem gostoso. Comi bem, mas não porcamente a ponto de querer vomitar que nem da outra vez. Eu e a Bruma ficamos conversando sobre o casamento dela, os possíveis filhos e ela me mostrou as fotos do vestido... Que linda! E foi legal rever todo mundo, dar tchau pro pessoal. São todos muito queridos! A Luana, que linda, cobrou preço de funcionário de mim e deixou a gente levar uma marmitinha pro Paulão! A Paty ficou me fazendo mil perguntas sobre a viagem. Todo mundo me desejou bom retorno... Muito gracinhas! Ai, ai... vou sentir falta desse pessoal, viu?
     Eu e a Bruma viemos para casa, eu tomei banho, fiquei no pc um pouco e agora... Agora vou dormir. É, minha gente. Acabou. Amanhã é acordar e ir para o aeroporto.
     Beijos de uma menina que passOU seis meses na Austrália
     N

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