quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

P. Sherman, 1701, Wallaby Way

Acordei às 7h da manhã e encontrei um bilhetinho fofo da Grace no balcão da cozinha desejando um bom primeiro dia de aula, tomei café da manhã e fui pra escola. (Mano, eu desço num ponto de ônibus na frente de uma loja da Apple!) Fiz a prova para ver em que nível eu ia ficar e o cara apresentou o curso e mostrou a escola e blábláblá. Metade das pessoas que estavam lá eram brasileiras, a outra metade era suíça e o resto era de outros países (Perceba: ½ + ½ + alguns = 1)
Depois da prova, eu fui almoçar com a Christine (minha tutora até um completar 18 anos) e mais três meninos de quem ela é tutora: 2 chilenos (um deles bem... interessante) e um brasileiro (um imbecil que falou: “cara, eu vou aprender inglês na balada! Pra que ir pra aula, meu?”). Almoçamos num restaurante mexicano e eu comecei a sentir o gostinho de Austrália – QQQQQ??
Depois do almoço, eu e a Tanja fomos pra Bondi Beach (Taquipariu! Só tem gente bonita nesse lugar!) com duas suíças (Isabele e Belinda) e uma francesa (Julia). GENTE, QUE COISA INCRÍVEL ESSA GLOBALIZAÇÃO, NÉ? A praia é linda e a gente ficou sentada na grama fazendo picnic. Chique demais, né?
Saindo de lá, eu peguei um trem, em cujo trilho eu vi um rato que apelidei de Perebas e fui pra West 1 (a agência que organizou meu intercâmbio) e a mulher começou a falar: “Você tem que comprar um celular, abrir uma conta no banco, procurar emprego, procurar um lugar pra morar depois da homestay, tirar a licença pra trabalhar em lugar que vende bebida alcoólica e blá blá blá Blá bLá blÁ BLá bLÁ BlÁ BLÁ BLÁ e mais um milhão de coisas que eu jamais vou conseguir fazer em inglês e sem meus pais! Me senti tão...pequena.
Voltei pra casa, jantei, tomei banho, entrei no Skype e dormi.
Beijos de uma menina apavorada e impotente
A

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